BRASILIA, MARÇO DE 2010
PODER
Em cada
prédio indefinido
Por uma engenharia geométrica de invejável simetria
Por uma engenharia geométrica de invejável simetria
Em cada
esquina indecifrável
Da cidade de Brasília
Asa Norte, Asa Sul
Praça dos Três Poderes
Quanta exuberância artística
Nos altos da Torre de TV eu posso ver
O que milhares de brasileiros não podem enxergar
A cidade de JK
A unidade materializada
De um país que também é meu
Brasil !
Da cidade de Brasília
Asa Norte, Asa Sul
Praça dos Três Poderes
Quanta exuberância artística
Nos altos da Torre de TV eu posso ver
O que milhares de brasileiros não podem enxergar
A cidade de JK
A unidade materializada
De um país que também é meu
Brasil !
Brasília,
Cidade repleta
de glamour e de arte
De justiça e de corrupção
de leis e de barbárie
E de gente que também é gente como a gente !
Que na rua a gente não vê,
Estarão escondidos em confortáveis arranha-céus?
Quiçá em mansões privilegiadas?
Ou em cidades satélites que admitem uma civilização marginal?
Brasilândia?
Brasília
Capital
Capital do capital
Símbolo da unidade
De um país chamado Brasil !
De justiça e de corrupção
de leis e de barbárie
E de gente que também é gente como a gente !
Que na rua a gente não vê,
Estarão escondidos em confortáveis arranha-céus?
Quiçá em mansões privilegiadas?
Ou em cidades satélites que admitem uma civilização marginal?
Brasilândia?
Brasília
Capital
Capital do capital
Símbolo da unidade
De um país chamado Brasil !
(Da obra Caminhos Di-versos)
Antonio Marcos Ferreira
Membro da Academia Igarapemiriense de Letras
Patrono: Manoel Alexandrino de Castro Machado
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