Antônio Marcos Ferreira[1]
Como todos sabem, o filme TRÓIA - do diretor
americano Wolfgang Petersen- narra a epopéia
dos gregos até a lendária cidade grega de Tróia, afim de reaver a bela
Helena, a esposa de Menelau que havia sido “raptada” pelo príncipe troiano Páris,
filho do Rei Príamo.
Na verdade existem certos detalhes que nem todos
conseguem enxergar nessa história, como por exemplo, a prepotência de Agamenon, o qual teria ser
aproveitado da paixão do irmão traído
para ir em busca de seu antigo: a conquista da fortificada e rica cidade de
Tróia.
Agamenon é um aloprado, mais que apesar de sua
ganância sabia que sozinho não poderia chegar onde queria, por isso tem
paciência de esperar o momento certo para agir. E quando recebe a notícia do
que ocorrera a Menelau, apresenta seu falso “ombro amigo” e sua pseudo-compaixão,
colocando-se a disposição para aquilo
que fosse necessário.
Assim, Agamenon consegue em nome honra grega
convencer os grande líderes a enfrentar o mar rumo a fortificada Tróia. E assim
consegue juntar todos os reis da redondeza e encabeçar aquela odisséia.
No entanto, Agamenon não quer só isso, e com apoio
de brilhantes guerreiros e estrategistas como Aquiles e Ulisses tem a seu favor
toda a estrutura que precisava para alcançar o seu objetivo particular: o
poder.
Talvez existam tantos “Agamenons” por aí, aproveitando-se da impotência e da
dificuldade popular para implantar seus
planos de poder. Sendo-nos necessária
vigilância constante por parte de todos os segmentos da sociedade.
E claro que é importante termos a maturidade política para legitimar as
decisões que provém do âmbito coletivo. Mas não somos obrigados a aplaudir o
espetáculo da barbárie. Aí cabe o exemplo de Aquiles, que em nome de um acordo entre
os gregos não se recusou em embarcar para a guerra, mas não se curvou a todas
as decisões tiranas de Agamenon.
[1] Graduado em Filosofia
(Bacharelado e Licenciatura Plena) pela Universidade Federal do Pará - UFPA.
Pós-graduado em Educação, Diversidade e Inclusão Social pela Universidade
Católica Dom Bosco (UCDB). Professor da Rede Estadual de Educação –
SEDUC/PA. Coordenador do Núcleo de Cultura
e Educação Popular do Instituto Caboclo da Amazônia. Membro da Academia
Igarapémiriense de letras cadeira nº 01- patrono Manoel Alexandrino Correa
Machado.
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